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terça-feira, 20 de abril de 2010


Cólica: Ai meu Deus, como dói!


Por mais boa vontade que o seu marido, namorado, pai ou irmão tenham, eles jamais entenderão o que é uma cólica menstrual. Nesse caso específico, só mesmo parafraseando São Tomé: “só acredito, sentindo!”. E que sentimento esse, heim meninas? Parece que estão enfiando agulhas nas nossas costas para alcançar as entranhas, bem compridas e finas. Pior, ficam revirando as agulhas na nossa barriga. É uma dor espasmódica, que vai e volta, mais forte, menos intensa, para espetar de novo, dá vontade de sair gritando. A tradução para cólica no Dicionário Aurélio é de uma pobreza digna de uma definição escrita por um homem. Cólica: dor abdominal intensa. Sim e daí? Quem dera a cólica fosse apenas uma dor abdominal intensa. Teríamos o consolo que com um bom analgésico, prescrito pela nossa ginecologista que entende bem do assunto, bastaria para mandá-la embora. Mas não, como dor abdominal intensa leia-se inchaço no abdomen. Ficar inchada feito um balão é uma das piores coisas desse período, porque não ajuda em nada a auto-estima. Como dor abdominal intensa, leia-se também enjoo, algumas mulheres não conseguem nem beber água, porque ela volta; dor-de-cabeça, não bastasse a dor na barriga, nas costas, nas pernas, alfinetes enfiados na planta dos pés, ainda tem a tal da cefaléia; sensação de cansaço, por mais que você durma parece que nunca é o suficiente; diarréia, o que é por si só constrangedor; e, a irritabilidade, o nervosismo que começa com a TPM e desemboca na famigerada cólica. É a única fase na vida em que amaldiçoamos o fato de termos nascido mulheres. E por mais que a ciência diga, mas é o fluxo menstrual que atesta nossa feminilidade e fertilidade, eu custo a acreditar que a natureza precise nos fazer sofrer para provarmos que somos fêmeas. Um cientista baiano, o doutor Elsimar Coutinho, provoca polêmica há anos, justamente ao negar essa máxima e dizer que não, que a natureza não nos fez para sangrar, mas para parir. E ainda, se as mulheres seguissem o curso natural das coisas, teriam dezenas de filhos e não menstruariam. Obviamente que a explicação do cientista é meramente teorica e dá conta de esclarecer biologicamente os nossos incômodos mensais, pois no mundo de hoje não cabem dúzias de filhos e mães que aos 35 pareciam ter 50, como no tempo das nossas avós. Nós recusamos há décadas o título de procriadoras oficiais. Os filhos de hoje, pelo menos na maioria dos casos, não são uma fatalidade imposta pela natureza, mas um desejo dentre tantos outros que nos fazem felizes e realizadas. Se temos de contrariar a natureza, o próprio doutor Elsimar, adepto de uma boa política de planejamento familiar, atesta que sim, então que a ciência avance no sentido de fazer-nos sentir mais confortáveis nessa fase inevitável, que ocorrerá uma vez por mês, enquanto estivermos em idade fértil. Tudo bem que, em nome da vida produtiva, de conquistar lugar no mercado de trabalho e para honrar as conquistas das nossas antepassadas feministas, não podemos simplesmente deitar e gemer. A solução é partir para cima da cólica, com remedinhos, caseiros ou de farmácia, enfrentar a dor e tentar tornar esses dias um pouco menos sofríveis. Vamos ao ataque:

MITOS SOBRE A CÓLICA

colica- Sentar em cama de mulher parida ou em lugar quente no ônibus dá cólica. Essa crença é do tempo das nossas avós e, nem precisa dizer, não passa de lenda urbana. A cólica não é um vírus letal transmitido pelo ar. A dor de cada mulher é só dela e dela só. O tratamento, idem. Nem sempre o remédio que funciona para uma vai funcionar para a outra. Analgésimos alardeados em propagandas na mídia, no máximo, vão anestesiar a dor, mas tratar de fato o seu problema, só o médico.

- “Depois que tiver o primeiro filho passa”. Mentira. Se você tinha cólica antes de engravidar, as chances de continuar tendo depois, são grandes. Da mesma forma que mulheres que nunca tiveram cólica, podem passar a ter e as explicações variam desde estresse até a falta de exercícios da vida sedentaria atual, carência de vitaminas ou sintoma de alguma disfunção nos ovários.

- Andar descalça ou lavar os cabelos durante a menstruação provoca cólica. Outra lenda urbana cuja origem se perdeu no tempo. A explicação mais plausível para essa crença seria que a frieza ajudaria a aumentar as dores. Mas uma vez minha ginecologista me disse que cólica é igual a reumatismo, tem gente que se sente aliviado com bolsas de gelo sobre o local da dor e tem gente que só se sente confortável se colocar água quente.

DICAS PARA SOFRER MENOS

- As explicações sobre a origem da cólica variam de mulher para mulher, algumas parecem que vão morrer, enquanto outras, enfrentam o ciclo menstrual sem emitir um único ai. Só o ginecologista, depois de vários exames, vai identificar a origem da sua cólica e a melhor forma de tratá-la. Por isso, nada de tomar aquele analgésico tiro-e-queda que a sua amiga sempre toma. Pode fazer efeito nela e não em você. Sem falar que a auto-medicação é operação de altíssimo risco e remotas chances de sucesso. Alguns médicos recomendam terapia hormonal, outros tratam com anti-inflamatórios, há ainda os que recomendam uso de pípula anticoncepcional, mas tudo isso só vai ser prescrito depois de exames. Anti-inflamatórios são o tipo de medicamento que mais causam reações alérgicas graves. Nem toda mulher pode fazer tratamento hormonal devido a riscos de câncer e nem todas podem usar pílula porque os efeitos colaterais são devastadores. Só o seu médico saberá te orientar para você decidir se a relação custo-benefício vale a pena.

- Se a sua cólica é do tipo que alivia com água quente, coloque uma boa bolsa térmica sobre a barriga ou sobre a região lombar, que também costuma doer muito nessa fase. Quem se sente melhor com gelo, é só encher a bolsa com pedras de gelo e fazer o mesmo procedimento.

- Deite alguns minutos com as pernas elevadas, formando um ângulo de 90 graus. Além de comprimir o abdomen, o que ajuda a aumentar o fluxo de sangue no local, essa posição alivia o inchaço nas pernas e a dor na planta dos pés.

ioga- Faça exercícios moderados, sequências leves de abdominais, ioga, alongamento, relaxamento e pratique a respiração. Enquanto respira, vá massageando o abdomen e também a lombar, principalmente na região da curva da cintura. De pé, faça movimentos circulares em sentido horário ou anti-horário, como se rodasse um bambolê na cintura.

- Chá de cidreira ou camomila acalmam a agitação desses dias e ajudam a dormir melhor. Chá de boldo alivia o enjôo.

- Diminua a ingestão de sal. No período menstrual, sal demais favorece a retenção de líquido, o que faz o inchaço aumentar. Fora desse período, sal não é bom para a pressão.

- Prefira uma alimentação rica em frutas e legumes frescos, que são boa fonte de fibras. Café, chá preto, chocolates e álcool, que são estimulantes devem ser evitados nessa época.



Para muitas mulheres, infelizmente a menstruação não vem sozinha, muitas vezes ela vem acompanhada pela cólica, dor terrível, insuportável que é capaz deixar algumas mulheres de cama.

Para quem sofre com esse mal, fica aqui essa dica de leitura.

E lembrem-se, se as dores forem sempre muito fortes, duradouras e persistentes, já passou da hora de procurar um médico, ok!?

Dicas para aliviar as cólicas

Bolsa de água quente
O calor estimula a irrigação na região, relaxa a musculatura e ameniza o impacto das contrações do útero.

Massagem
Segundo especialistas, o toque desencadeia reações no organismo que o fazem voltar ao equilíbrio. O vaivém das mãos é capaz de acionar os milhões de receptores nervosos da pele e transmitir impulsos ao cérebro.

Como resposta ao estímulo, o corpo libera substâncias como as endorfinas, analgésicos naturais que aliviam a tensão muscular, melhoram a circulação sanguínea e, conseqüentemente, diminuem as dores. “O simples ato de se deitar com a barriga para baixo e apoiá-la em um travesseiro já ajuda. Comprimir essa região é uma forma de massagem”,

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